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HISTÓRIA DO MUNICÍPIO

Povoado muito antes de se tornar município, Umbaúba, segundo dados históricos, já foi palco de grandes conflitos entres estrangeiros e nativos. Foi no início do século XVII, nas proximidades do rio Guararema, que o explorador Belchior Dias Moreyra conseguiu um grande lote de terra cedido pela coroa portuguesa. Não existem informações concretas, mas há fortes indícios que os desentendimentos entre os exploradores e os índios tubinambás foram os primeiros passos para o povoamento do lugarejo. 

A primeira aldeia surgiu por volta de 1860, em terras próximas a atual sede do município, na fazenda Sabiá, que era de propriedade do coronel Manoel Fernandes da Rocha Braque. Ainda pertencendo ao território de Vila do Espírito Santo (hoje Indiaroba), o local, que era cheios de *pés de umbaúba, foi fundamental para o surgimento do município.

Eram nas sombras das árvores que os viajantes e tropeiros que adentravam e saiam de Sergipe faziam suas paradas, tanto é que a parada ficou conhecida como “Descanso de Umbaúba”. Devido ao movimento, o ponto que ficava às margens do Riacho da Guia (atualmente povoado Dois Riachos), se tornou favorável a troca e venda de mercadorias. O nome do local era por causa de um estreito riacho de águas límpidas e brandas que banhava a região.  

 

Devoção

 

A devoção do coronel Manoel Fernandes por Nossa Senhora da Guia também fez surgir uma capela e, com o passar do tempo, novos moradores foram fixando residência na localidade. Mas foi somente em 1882 que a comunidade de Cristina (hoje Cristinápolis) se elevou a condição de Vila e, em uma manobra política conjunta a Itabaianinha, retirou o direito de posse de Umbaúba da antiga Vila de Espírito Santo.

Com o apoio do então presidente do Estado, Dr. Felisberto de Oliveira Freire, Vila Cristina conseguiu continuar com o monopólio na atividade comercial, o qual foi confirmado pelo Decreto nº 50, de 20 de junho de 1890. Mesmo assim, o povoado de Umbaúba foi crescendo e se desenvolvendo, para o descontento dos comerciantes da Vila e a felicidade de seu benemérito Manoel Fernandes, cujo sonho em ver surgir uma cidade à sombra das arvores de umbaúba não conseguiu realizar.

 

Autonomia

 

Em 1926, pela Lei nº 961, de 16 de outubro, foi criado o distrito de Umbaúba, com território pertencente à Vila Cristina. Mas foi somente em 2 de março de 1938, por força da Lei Federal nº 311, que a sede do distrito foi elevada à condição de Vila. Esta foi a mais importante decisão para os umbaubenses, uma vez que, a partir de então, estavam livres dos domínios administrativos de Cristinápolis.

O desenvolvimento agropecuário e o adiantado comércio foram decisivos para que o vilarejo alcançasse a categoria de cidade, o que aconteceu no governo de Leandro Maciel, em 6 de fevereiro de 1954, graças a Lei Estadual nº 525-A. A partir daí a história tomo seu curso e Anfilófio Fernandes Viana, bisneto dos fundadores do “Descanso de Umbaúba” se tornou o primeiro prefeito do município.

 

Embaúba ou Umbaúba é designação comum a várias espécies de árvores, principalmente do gênero Cecropia, podendo chegar a 15 m de altura. Pertence ao estrato das plantas pioneiras da Mata Atlântica. É também chamada de árvore da preguiça, pois seus frutos são alimento preferido por este animal. As embaúbas são árvores leves, pouco exigentes quanto a solo, e muito comuns em áreas desmatadas em recuperação. Possuem frutos atrativos a várias espécies de aves, são capazes de se dispersarem rapidamente. Como possuem caule e ramos ocos, vivem em simbiose com formigas especialmente as do gênero Azteca, que habitam no seu interior e que as protegem de animais herbívoros - daí seu nomes castelhanos de hormigo ou hormiguillo. Ela também é conhecida por estas denominações: embaúba (embaúva), imbaúba (imbaúva), umbaúba (umbaúva), ambaúba, embaíba, imbaíba.

 

POVOADOS DO MUNICÍPIO

 

Amargosa, Barrinha, Campinhos, Cipozinho, Colônia Sergipe, Dois Riachos, Estiva, Eugênia, Guararema, Imbé, Macaquinho, Major, Matadouro, Matarongome, Matinha (este conhecido pelo seu comércio de fumo), Palmeira, Pau Amarelo, Pedra do Rumo, Ponto Azul, Queimado Grande, Recanto, Riacho do Meio, Sabiazinho, Sol Nascente, Tabuleiro dos Cágados, Tauá e Vitória.    

 

Distância da Capital..........98 km

Área territorial...................121 km²

Nº de povoados.................27 (vinte e sete)

População........................22.660 habitantes (Censo 2010)

 

 

 

Fontes: Revista Sergipe Panorâmico, Universidade Tiradentes (Unit); Revista Cinform Municípios, História dos Municípios; Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE);

Enciclopédia Wikipédia 

 


 


 

 

 

 


 

 

 HINO DO MUNICÍPIO

 

Umbaúba começou de uma parada

De tropeiros que chegavam todo dia

E ficavam descansando numa sombra

Às margens do riacho da Guia

 

Com o tempo se formou um povoado

E foi crescendo a sua população.

Aos poucos, a sua comunidade

Lutava pela sua emancipação

 

Em seis de fevereiro de 54 (1954)

Foi uma grande emoção

Umbaúba passou a ser cidade

E hoje consta no mapa da nação

 

REFRÃO:

És Umbaúba. És Umbaúba. Teus filhos, tua paixão.

És Umbaúba. És Umbaúba. Tu moras em nosso coração

 

Tuas terras têm muita laranja

Jamais vamos te esquecer um dia

Vamos lembras pela vida inteira

Da nossa padroeira Nossa Senhora da Guia

Ô,ô...

 

REFRÃO

 

Teus povoados que não param de crescer

É teu povo trabalhando o tempo todo sem parar

Têm a Matinha, Estiva e Mangabeira,

Palmeirinha, Eugênia e Tauá.

 

Têm Guararema, Imbé e Pau Amarelo

Riacho do Meio, subindo até o Campinhos

Pedra do Rumo, Ponto Azul, Matarongome,

Tabuleiro, Queimada Grande, Macaquinho e Cipozinho

 

REFRÃO

 

Os imigrantes que vêm de outras cidades,

De outros estados chegam aqui. Querem ficar

Eu mesmo imigrei para aqui um dia

Hoje tenho uma família e nunca mais vou te deixar

Não posso te deixar. Não posso te deixar

Tenho a minha razão. Não posso te deixar

Umbaúba do meu coração

 

Todos os filhos de Umbaúba agradecem de todo o coração

Ao saudoso Manoel Fernandes da Rocha

por fundar a nossa região

Muito obrigado, saudoso Manoel.

Nós não podemos te esquecer

É pena o senhor não estar aqui para

assistir a sua Umbaúba crescer

 

REFRÃO

 

Agradecemos ao saudoso Gil Soares

Por ajudar também nossa região

Construindo as primeiras casas e doando à população

Cedeu também o terreno para uma praça

Fez tudo de graça, sem nada receber

Hoje sua Umbaúba. E o que aconteceu

também devemos a você.